segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Algumas descobertas em Dublin


Como eu não poderia comer Fish&Chips durante toda a minha estadia por aqui, resolvi provar uns restaurantes de outras nacionalidades e me surpreendi com a qualidade deles. Dublin pode não ter tradição culinária própria, mas há excelentes restaurantes escondidinhos pela cidade.

O primeiro foi um Italiano, bem pequeninho lá na Old city, que eu parei quando fui passear pela parte mais "Medieval" de Dublin.

Outro foi um Espanhol, bar de tapas, que são porções pequenas e baratinhas que você vai degustando enquanto bebe um bom vinho (Ou uma bela sangria).

Vale citar a sorveteria Gino's, italiana que tem um sorvete saborosíssimo e vive lotada nessa época do ano.




"Penne alla rabiata", do Italiano "Café Vergnano", na Old city (Bairro The Temple Bar).



O café Vergnano, onde eu comi o penne muito bem feito, fica numa rua sem fluxo de carros, o que deixa o ambiente mais agradável.

Um dos ambientes do café Vergnano



Imagino que nos dias de frio seja bem gostoso sentar-se dentro do café Vergnano, mas no calor eram as mesas da calçada que estavam disputadas.

The Port House, o restaurante espanhol: o cardápio é circulado com as escolhas das porções.


Uma de nossas porções: Aspargos acompanhando molho ácido

Nada superou essa lula do "The Port House", segundo garçom, é o prato mais pedido por lá. Uma delícia.

Para acompanhar as "tapas" no restaurante espanhol, tinha que ser a sangria de vinho tinto com frutas.

A sorveteria "sucesso" no verão de Dublin.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Irlanda - Só tem Fish & Chips?

Como Dublin não tem muita tradição culinária (comparado às cozinhas famosas como a Italiana e a Francesa) fica meio estereotipado que, por aqui, encontraremos a comida típica da Inglaterra, por causa da proximidade dos 2 países e isso não estimula muito o interesse culinário dos turistas....  Então não é comum encontrar aquele tipo de turista que procurará pela melhor sopa de cebolas em Paris e nem aquele ávido por um "Spaguetti alla Pescatore" em Veneza. Aqui o que o turista vai ver muito é o famoso Fish & Chips. Confesso que não tinha nenhuma intenção de comer esse prato que é basicamente: peixe e batata, fritos. Mas ao descer na estação de Howth, uma vila de pescadores considerada subúrbio de Dublin, eu logo notei que quase todo mundo carregava uma sacolinha de um mesmo restaurante de lá: o Beshoff Bros, que anunciava-se humildemente como o " número 1 para Fish & Chips frescos". Andei mais um pouquinho e passei na frente da loja do tal Beshoff. Em frente do pequeno estabelecimento, fundado em 1939, havia uma grande fila de pessoas que ocupava parte da calçada. O sistema era tipo um "Fast-Food", você pagava e ficava ali de pé, esperando seu "combo", para então ir saborear em qualquer outro lugar, porque no restaurante não tem lugar pra sentar.... Aí eu notei que os clientes iam pra um parque, logo ali em frente, e espalhavam-se por um gramado.

Uhm... olhei as pessoas se lambuzando naquela caixinha e continuei minha empreitada turística, pensando em comer, talvez, uma sopa de frutos do mar mais tarde.

Mas durante a caminhada pelas lindas paisagens Irlandesas, fiquei com fome. E a única coisa que eu queria era exatamente aquele peixe frito do Beshoff. Me despi dos preconceitos, combinei com meu fígado que ele trabalharia um pouco mais para digerir toda aquela gordura e mergulhei naquilo que chamei de "Mc. Donalds Irlandês".

Ah que delícia, não me arrependi. E imediatamente parei de chamar o Beshoff de "Mc Donalds Irlandês". Depois de demorar uns minutinhos e atrasar um pouco a fila atrás de mim, resolvi optar pelo Haddock do Atlântico Norte (um primo mais humilde do bacalhau), sempre fresco por aqui... embora tenha ficado bem balançada a pedir o defumado. Eles também tinham opções, um pouco mais caras, como o bacalhau fresco. Paguei sete euros por esse "almoço".

Bem, é isso. Super indico esse lugar pra provar o famoso Fish&Chips. As batatas e o peixe, apesar de fritos, são sequinhos. E se você não exagerar no molho tártaro, a refeição não passa de 600 calorias. Todo peixe da Beshoff vem da Pesca sustentável, o que é muito legal também. 

A caixinha do meu combo de Haddock fresco


O peixe e as batatinhas bem sequinhos. Ali em cima o molho tártaro.



Depois de comer, deitei no gramado, e fiquei tentando fotografar as gaivotas. Nessa foto dei sorte: Você pode contar 4!


As lindas paisagens de Howth



Ar puro e gelado de Howth. Os Haddocks, primos humildes do bacalhau, nadam livremente nessas águas geladas, imagino.



Uma coisa dá pra garantir: se comer o combo antes do passeio é possível queimar todas as calorias e mais um pouco nos morros de Howth.


Como não poderia faltar aqui na Irlanda, o músico tocando na rua.


Vista do Porto de Howth

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Maria Amora na Irlanda


Salve salve meus amigos queridos!

Atendendo a pedidos e por interesse próprio, vou reativar os posts temporariamente enquanto faço um “mini-mochilão” por uma parte da europa.

Quando digo “Interesse próprio”, me refiro às várias vantagens de carregar um blog, por exemplo
   1)   Organizar e deixar registrado os pontos principais da minha viagem
   2)   Estudar e me informar sobre os bons lugares indicados para comer
   3)   Me manter em contato com meus amigos, dividindo um pouquinho do meu dia-a-dia.

Neste exato momento estou em Dublin, na Irlanda... E, dada à diversidade de cervejas por aqui, dá até vontade de mudar de área e virar degustadora profissional. Na minha primeira noite minha amiga, moradora de Dublin há 2 anos e meio e agora minha hospedeira, resolveu me mostrar todos os pubs da cidade de uma vez!  Agradeço que paramos no terceiro dos cerca de 600 existentes na cidade, porque em cada um deles experimentei um “pint” (500 mls) de cerveja diferente... Depois de quase 2 Lts de cerveja, que desceram muito bem por causa do calor de verão que faz por aqui, posso dizer que conheci adequadamente os verdadeiros pubs. E me empolguei com o som, tipicamente irlândes, que por aqui pode ser ouvido em todos os cantos, principalmente dentro dos pubs.

Bem, essa excursão da primeira noite atrasou um pouco o início dos meus posts! A idéia é pesquisar um pouco as comidinhas consumidas por aqui. Na noite da excursão dos pubs, o tortilla recheada de queijo e lotada de guaca-mole, que está mais pra México, me pareceu um “manjar dos Deuses”...

Seguem algumas fotos... Um beijo da Maria Amora.


 Dá-lhe meio Litro de cerveja no Pub #1


Dá-lhe mais meio Litro de cerveja no Pub #2 (Essa tem um sabor bem interessante, mas muito doce pro meu gosto)


Infelizmente me distraí a partir do pub #3 e me esqueci de tirar fotos das cervejas diferentes que experimentei. Juro que da próxima vez tentarei ser um pouco mais profissional ;)


Esse é um dos pubs mais tradicionais, o "The Temple Bar", no bairro de mesmo nome... que concentra os pubs. A foto parece que foi de dia, mas não! No verão só fica escuro a partir das 23:00... Maravilha, não?

Um pedacinho do som predominante por aqui...


As melhores tortillas irlandesas do mundo! (Pelo menos praquele momento)




Agora um fato interessante. Veja o que aconteceu com esses jovens rapazes que, diferentes de minha amiga e eu, não pararam no terceiro pub.... O Ministério da Saúde adverte: Beber pode ser muito perigoso!


domingo, 8 de abril de 2012

O último Post

“Caráter na longa caminhada é o fator decisivo na vida de um indivíduo e também das nações”
Esse é um trecho do conselho de Theodore Roosevelt aos jovens. Está na entrada de um dos museus da cidade , é um conselho que, acredito, é bem vindo a todos nós, jovens, adultos, senhores e senhoras. Acredito que servirá em qualquer momento na vida. Pois no final, o que fica e o que define o que virá, é o caráter.
Meus pais me ensinaram assim. E a cada dia confirmo essa verdade.



Os EUA, onde estou morando desde o ano passado, é um país fortemente criticado. E eu concordo com algumas dessas críticas, principalmente as relacionadas ao consumismo exagerado. Mas tenho visto (como apostava que veria) um país – ou uma cidade, porque muito do que vi foi Nova York - também extremamente comprometido com a liberdade e a democracia. Aqui há espaço para todos: Portadores de deficiência, Ciclistas, Gays, Vegetarianos, Crudivoristas... seja lá em que grupo você se encaixa, você sempre encontrará um espaço. E para aqueles que se sentem “como um peixe fora d´água”, ou seja, não se adaptam a nenhum grupo etiquetado, aqui tenho certeza que se sentirão bem, com uma sensação de liberdade ou com a sensação de “ninguém está reparando mesmo”, o que é ótimo para a maior parte dessas pessoas.
E aqui ninguém está reparando mesmo! Os americanos, principalmente os novayorkinos, não querem saber se você está bem ou mal vestido, se tem uma cobra no pescoço (sim, aqui há lindos homens passeando com suas lindas cobras ), se está sendo guiada por um pônei (ao invés de um cão-guia).... Alguns encarariam esse comportamento como “individualismo”, o que pode ser uma qualidade ruim... mas alguns outros, como eu, pensam que isso é bom, que é respeito ao espaço do outro....
Cuidar da própria vida, na minha opinião, é o primeiro passo pra quem está afim de fazer um mundo melhor.

Como estou tendo um romance com alimentação saudável aqui, presto atenção em tudo relacionado à comida e uma das coisas que mais me surpreendem é a quantidade de opções dentro de um supermercado. Seja lá o que você queira ou possa comer, será impossível não encontrar dentro de um supermercado em Manhattan. E aí entra a questão do direito dos animais. Por aqui, cada vez mais e mais pessoas, estão completamente interessadas em saber de onde está vindo o que comem. E isso não é a toa. Acontece porque as pessoas estão lendo e se informando sobre o “péssimo” efeito dos hormônios presentes no frango que comem, sobre os pesticidas presentes na fruta que vai virar suco, e até nas emoções presentes e somatizadas nos animais antes de sua morte.

Como exemplo, os consumidores mais exigentes têm feito questão de adquirir ovos não somente orgânicos que garantirá que aquela galinha que botou os ovos comeu somente alimentos sem pesticidas e não modificados geneticamente, mas também procuram por “Cage-free”. "Cage free" significa “Fora da gaiola”, ou seja, isso garante que as galinhas puderam caminhar e até ciscar uns bichinhos durante sua vida de botadeiras profissionais. Sim, pessoal, aqui tem muita gente ciente – e discute sobre –do fato de que numa granja convencional, esses animais são tratados com máquinas, estão ali pra produzir com a máxima eficiência.

E não estou falando estritamente de consumidores vegetarianos. Não. Esse mesmo consumidor, quando vai comer carne também vai querer saber um pouco mais sobre a origem do que está comendo... e quase sempre vai escolher a carne vinda de pequenas propriedades, novamente orgânicas, e comprometidas com a ética no tratamento dos animais durante a vida...

O fato é que esses consumidores não estão se sentindo à vontade em comer alimentos oriundos da produção em alta escala até porque acredita-se que as emoções dos animais estarão presentes no produto final. Tristeza, raiva, agonia, dor, melancolia.... Esse tipo de consumidor não quer comer essas emoções em forma de bifes, ovos, nuggets...

E o que tudo isso gerou foi:
1) Uma disponibilidade imensa de orgânicos. Os preços são – e sempre serão – mais altos que os convencionais. Não há como não ser principalmente porque orgânicos têm que ser produzidos por pequenos produtores. Mas por causa da alta demanda, não são absurdamente mais caros, são acessíveis.

2) Green-markets ou feiras verdes em Manhattan onde os fazendeiros da região trazem seus produtos para serem vendidos diretamente aos consumidores exigentes. Os “pequenos sitiantes” do estado de NY estão felizes.

3) Grandes mercados informam nas prateleiras tudo sobre o produtor. Em um deles, o Whole Foods, tem até foto do sitiante com seu gado no pasto!

4) Conversas e mais conversas sobre alimentação. Acredito que comida seja um dos assuntos preferidos do Novaiorquino hoje em dia! Essa medida tiro pelas livrarias. Não há nenhum setor maior (Pode ter igual, não maior) do que o de “Cook Books” dentro das maiores livrarias.

O principal motivo de ter me tornado uma vegetariana (há cerca de 8 anos atrás) foi que não concordava com o fato de que alguns animais existissem para servir à voracidade humana, a qualquer custo. Já não sou mais uma vegetariana, pois voltei a comer peixe, há uns 3 ou 4 anos.... Respeito, e agora ainda mais, àqueles que precisam comer carne, que têm essa necessidade...Aqui aprendi muito sobre as diferenças humanas em relação à alimentação e continuo acreditando fortemente que os animais não devem servir à voracidade humana, a qualquer custo. A minha conclusão nesse assunto é que seja qual for sua preferência/opção alimentar, sempre haverá espaço para a ética! Sempre.

Me despeço dos meus queridos leitores com esse post. A estudante Maria Amora agora está devidamente diplomada. Os estudos continuam, porque novidades nesse ramo nunca deixarão de aparecer. Entrarei numa nova fase agora, profissionale logo terei prazer em informá-los o meu caminho!

Obrigado por me acompanharem nos últimos meses. Posso afirmar que saio dessa história toda com muita bagagem! E com muita vontade de desenvolver no meu país algumas coisas que vivi aqui....

Maria Amora


Vai encarar?!

As pessoas passando um tempo sob o sol....

Será que essa árvore queria ser uma jabuticabeira? Ou a jabuticabeira é que queria ter um vestido todo rosa assim?

Esse é ou não um bom lugar pra um Pic-Nic depois de uma pedalada?

Vida boa essa da bicicleta

A primavera chegou com tudo em NYC!

Em qualquer ângulo, são as flores que aparecem!

E essa beleza está em todos os jardins da cidade

Tulipas...
Depois de tanto frio... é assim que os Novaiorquinos querem estar.

Eu não me canso de achar esse lugar lindo.

A liberdade da mente é o começo de todas as outras liberdades.

Eu quero ver vocês garotos
Quero vê-los bravos e fortes
Mas eu também quero vê-los gentis e sensíveis.
Sejam práticos assim como generosos em seus ideais. Mantenham seus olhos nas estrelas e os pés no chão.
Coragem, trabalho forte, autodomínio e inteligência
são todos essenciais para uma vida de sucesso.
Caráter na estrada é o fator decisivo na vida de um indivíduo e também das nações.

sábado, 24 de março de 2012

O Estágio

Com o curso chegando ao fim, estava na hora de me dedicar ao estágio de 100 horas que eu devo completar para conseguir ter acesso ao meu diploma, e me tornar assim uma chef diplomada... o que não me transforma em chef, já que esse é o posto máximo na hierarquia de um restaurante e que deve ser alcançado por mérito.

Então por enquanto sou uma chef que não é chef, e ainda por cima sem diploma!! Ou, ainda, sou uma “chef que não é chef” estagiária dentro da cozinha de um restaurante. O que isso significa? Significa que na hora de preparar os ingredientes para os elegantes pratos da noite... alguém vai ter que cortar todas as cebolas, as cenouras, os salsões, descascar as batatas e tirar as folhas espinhentas das alcachofras...E quem será essa pessoa? Vocês já devem saber a resposta.

Então me lancei à missão de encontrar uma vaga pra mim entre os 7140 restaurantes de NY. Em cada um que eu quisesse avaliar, eu teria que agendar um “trail” com o chef (aí sim, o chef) responsável. Sendo assim, fiz uma série de “trails” que duravam em média 6 horas (em um dos restaurantes, cheguei a ficar 12 horas). Acredito que o principal motivo de existência de um trail seja pra você se sentir no céu quando virar estagiário. Porque fazer trail é ruim, muito ruim. E por que? Porque você chega ali no restaurante, sem conhecer ninguém , e o chef te joga nas mãos de alguém que não está nem um pouco a fim de ter o trabalho de te ensinar, pois afinal nem é certeza que você vai ficar lá. E aí você é convidado a estes maravilhosos trabalhos rejeitados por todos: “Ir buscar cebolas no refrigerador (os refrigeradores nos restaurantes de NYC geralmente se encontram 2 ou até 3 andares abaixo do chão)”, “Descascar as beterrabas (O que fará com que seus dedos fiquem Pink por uma semana)” “Ir buscar mais batatas no refrigerador (Porão!!)” “cortar vegetais na espessura de uma folha de papel usando um mandolin” – Para essa última atividade desconfio que role um “bolão” entre os funcionários mais experientes do restaurante... é quase certo que o aluno que está em trail vai se cortar, porque mandolin (japonês ou francês) fatia mesmo os dedos dos pobres candidatos a estágio. Então para uma melhor verificação da habilidade (ou melhor: "falta de habilidade") do aluno, eles geralmente pedem pra fatiar um legume bem escorregadio, como uma cebola ou muito “simples”, como uma couve flor. E em certo momento o aluno vai se cortar. E vai ficar tentando fazer o sangue coagular com a força do pensamento pra que ninguém veja aquele fiasco.

Exemplo da minha reação padrão depois de cada trail:
Por que foi que tive essa Piii infeliz idéia de vir aprender a cortar cebola nesse Piiiii país de Piiiii, com esse povo de Piiiii. E de ter que cortar essa tonelada de cebola Piiiiiii, e eu quero ir embora pra casa, porqu eu Piiiiii esse lugar. E que esse país de Piiiiii , com todas essas pessoas imigrantes de Piiiii com todos os cidadão de Piiiiii vão pra Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!! Vou embora desse lugar!!! Odeio chefs, Odeio comida, Odeio cozinheiros e odeio Tudooooo!! Odeio até revistas de culinária!
Até Cheesecake eu odeio! (Opa! Aí não...!)
Ufa...!

Felizmente esse efeito demora o mesmo tempo dos trails pra passar... se for um trail de 8 horas, sei que demorarei 8 horas pra parar de xingar a tudo, a todos e, principalmente, a mim mesma.

Bem, foi assim que cheguei ao Mercer Kitchen, que é o restaurante onde ocupo o importante posto de estagiária atualmente. Acertei a mão. O Mercer Kitchen fica no elegante bairro do Soho e está localizado no andar subterrâneo do hotel Mercer. Este restaurante pertence ao premiado chef Jean Georges Vongerichten que possui outros 15, espalhados nas principais capitais do mundo (Ainda não no Brasil). No SOHO este restaurante é freqüentado por algumas celebridades e VIPs. Até agora apareceram clientes como o Jim Carrey (que vai lá sempre comer o renomado “Mercer Burger”) e a Lindsay Lohan (A loira hollywodiana que sempre se mete nas manchetes policiais). Em uma das noites, o príncipe e princesa da Noruega jantaram lá (Bem... não deixam de ser VIP, não é?).

A comida é maravilhosa. E as pessoas são bacanas, me ensinam bastante. É claro que corto muita cebola com o mandolin (Já não me corto mais), mas também tenho outras funções mais interessantes: Posso engrossar uma salsa do peixe, posso colocar os peixes no vapor, posso montar os pratos que vão pra mesa, posso fazer omeletes franceses, posso refogar os legumes... são tantas as coisas que posso fazer e, dependendo do cozinheiro responsável pela praça que estou, faço coisas mais ou menos interessantes. Alguns deles permitem que eu execute receitas inteiras.

Ah! E o melhor: Posso experimentar tudo que quiser!! E sempre que alguém erra em algum pequeno ingrediente e o chef lança o prato de volta pra dentro, alguém oferece ao estagiário aquele prato reprovado no controle de qualidade!

Com as fotos tento mostrar um pouco das minhas andadas por aqui! Um beijo pra todos e até a próxima!

Maria Amora


Mandolin Japonês fatiador de dedos de estagiários.

Mandolin Francês. Com esse o negócio é ainda pior... sem cuidado ele pode arrancar o dedo fora!

Uma das entradinhas do Mercer Kitchen

Outra entrada no Mercer

Adoro essa cidade!

Cachorrinho Hostess aguardando o próximo cliente!

Cup Cakes

Algumas das VIPs que jantam no Mercer

No Jardim Botânico do Bronx a primavera chegou mesmo!









E o Central Park consegue ficar ainda mais bonito!